No mês passado, foi anunciado pela prefeitura de Ji-Paraná um concurso de fotos no qual permitiria a concorrência tanto de profissionais, quanto de amadores.
O evento intitulado de “Ji-Paraná no Coração de Todos!”, organizado pela prefeitura por meio da Fundação Cultura, teve ao todo 119 fotógrafos inscritos, dentro amadores e profissionais, e mais de 300 imagens enviadas para a seleção.
Os vencedores teriam suas imagens exibidas em um painel, instalado na Avenida Transcontinental (BR-364), ao lado do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), durante o período de um ano.
As inscrições para o concurso poderiam ser feitas até às 23h59 do dia 10 de novembro. As fotos deveriam ter dimensões mínimas de 3000px/200dpi.
O concurso, contudo, gerou polêmica por entre os participantes e internautas, não só pela pouca transparência, mas também por não ter cumprido o que havia sido estabelecido.
De acordo com a notícia veiculada pela própria prefeitura no dia 7 de novembro, seriam selecionados 32 nomes de fotógrafos, cada um poderia enviar até 3 imagens. Os fotógrafos seriam selecionados por uma “comissão neutra”, formada por três membros de atuação ou formação na área de artes visuais.
Entretanto, a quantidade de nomes escolhidos foram bem inferiores ao que diz na notícia. Foram indicados apenas 19 nomes e, um deles, Caíque Brilhante, teve em torno de oito fotos de sua autoria escolhidas, enquanto os demais participantes tiveram quantidades bem menores.
Para alguns, o motivo de Caíque Brilhante ter sido contemplado com um número maior de fotos, se dá pelo fato do mesmo, supostamente, ter uma maior aproximação do prefeito Isaú Fonseca.
Em uma imagem que mostra os nomes dos ganhadores, publicada no perfil do Instagram da prefeitura, há comentários de protestos contra o favorecimento de Caíque em detrimento dos demais.
“Oito fotos do Caique.Brilhante? que concurso foi esse.”, perguntou um internauta.
“No site dizia que podíamos enviar até 3 fotos… lá tem gente que tem 8 fotos no painel kkk”, afirmou outro internauta.
Até o momento a prefeitura não se manifestou sobre o caso.
