O ex-vereador Obadias Ferreira foi condenado pelo júri popular, na madrugada desta quarta-feira (8), a 33 anos e 10 meses de prisão.
A condenação foi em virtude de um assassinato que o mesmo perpetrou no ano de 2021, contra sua amante Edilene Vieira da Silva, a época com 29 anos.
O julgamento teve início às 8h da manhã de terça-feira (7), tendo se findado apenas às 5h da madrugada desta quarta-feira (8).
O ex-vereador foi acusado pelo Ministério Público por homicídio quintuplamente qualificado, sendo as qualificadoras de (1) motivo torpe, (2) asfixia, (3) dissimulação, (4) assegurar ocultação, impunidade e vantagem de outro crime e (5) feminicídio.
Além do homicídio, o vereador também é acusado pelo MP por estelionato (artigo 171, CP) e ocultação de cadáver (artigo 211, CP).
O caso
O ex-vereador Obadias Ferreira da Silva acabou sendo preso, em julho 2021, após entrar em contradição em um interrogatório policial que investigava o desaparecimento de Edilene Vieira da Silva.
Obadias acabou confessando que matou Edilene e enterrou o corpo na frente da casa em uma chácara da família, numa cova com aproximadamente 3 metros de profundidade.
O ex-vereador tinha um caso extraconjugal com a vitima e durante dois meses obteve vantagens pecuniárias da vítima, com valores que chegam a 40 mil reais. Obadias havia convencido Edilene de fazer vários empréstimos bancários com a promessa de que iriam morar juntos.
No dia 13 de abril de 2021, Obadias teria atraído Edilene até a chácara de sua família e acabou matando a amante asfixiada com uma rede.
Depois de matar a vítima, o acusado a enterrou em uma cova rasa de 3 metros de profundidade, sendo o corpo encontrado pela polícia após três meses do desaparecimento.