Por redação
Durante um ato realizado pelo pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na última quinta-feira, 7, em Cinelândia, no Rio de Janeiro, André Stefano Dimitriu Alves de Brito, 55 anos, explodiu uma bomba caseira feita com uma garrafa de plástico de dois litros com explosivo dentro e um líquido marrom, que segundo militantes eram fezes.
O autor do crime foi preso no local e teve, no sábado, 9, sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva. A decisão foi da juíza Ariadne Villela Lopes em um audiência de custódia na capital fluminense, na qual ela considerou o ato perpetrado por André como um risco à integridade das pessoas.
“Atos dessa natureza mostram-se graves, principalmente por expor a risco concreto a integridade física de diversas pessoas, uma vez que é fato notório que no ato público em que supostamente foi praticada a conduta imputada ao custodiado havia milhares de pessoas, em aglomeração, o que dificulta a dispersão das pessoas que lá se encontravam”, escreveu a juíza em sua decisão.
“O Brasil encontra-se em período pré-eleitoral de eleições gerais, momento em que os ânimos podem se acirrar, mostrando-se necessário o desestímulo de práticas de natureza violenta, não apenas para proteção das pessoas, mas também para garantia de manifestações livres de pensamento, que podem restar intimidadas por práticas violentas”, concluiu.
