Durante cerimônia de instalação de grupo de trabalho para tratar da Política de Valorização do Salário Mínimo, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse que, em seu conceito, as condições dos trabalhadores das plataformas de aplicativo “beira” o regime de escravidão. O ministro confirmou que, em 30 dias, serão instaladas mais duas equipes, uma para discutir a valorização da Organização Coletiva, e outra para regulamentar as condições dos trabalhadores de aplicativos.
Contudo, o ministro tentou tranquilizar as empresas e disse que o propósito será valorizar os trabalhadores e trazer proteção social. Como exemplo, citou acidentes de entregadores em motocicletas e bicicletas. “Quem o protege do perigo em que ele perde a capacidade de trabalho?”, questionou.
O ministro se reunirá com representantes de centrais sindicais na quinta-feira (19), junto ao ministro da Previdência, Carlos Lupi.
O Antagonista