por LEONE OLIVEIRA
Parece que a Comissão Processante que investiga Joaquim Teixeira, presidida por um vereador que emplacou a família inteira na prefeitura, na ansiedade de dar logo o golpe para abrir caminho ao Negão do Isau até o trono, esqueceu de um pequeno detalhe: a ampla defesa e o contraditório.
Os advogados alegaram que em nenhum momento foram notificados pela Comissão, a não ser para a sessão na qual será lido o relatório final, marcada para acontecer no dia 31 (e que poderá ser derrubada com o mandado de segurança que a defesa deve impetrar nas próximas horas).
Joaquim Teixeira tem duas sortes: (1) uma que seus advogados são bons; (2) duas que o presidente da Comissão Processante, Edinho Fidelis, é um tanto quanto desatento (para ser educado).
O advogado de Joaquim, Luiz Felipe, falou que a Comissão de Prerrogativas da OAB vai hoje (30) até a Câmara Municipal para resolver o imbróglio. Todo modo, a defesa já foi prejudicada e é bem provável que todo o processo seja reiniciado, sendo descartado tudo o que a comissão fez até o momento.
Aparentemente, a ideia de tirar o Joaquim no tapetão e abrir caminho ao meu vereador favorito (Negão) não vai funcionar. O golpe flopou.