A Saúde de Ji-Paraná está um caos e isso é sabido por todos aqueles que, diuturnamente, buscam socorro nas UPA´s e no Hospital Municipal Claudionor Couto Roriz.
O rombo deixado pela administração passada é milionário, mas tem como melhorar o funcionamento dos órgãos de saúde mesmo com a situação financeira delicada. Portanto, a condição fiscal do município não pode servir de álibi para deixar as coisas como estão. Joaquim Teixeira deve promover uma mudança profunda e para isso terá que ter pulso firme.
No hospital municipal e em outros órgãos, há servidores em cargos de comando conhecidos por serem peças chaves e próximos ao Isau, indicando um possível aparelhamento dessas unidades. Teixeira, prefeito em exercício, terá que, no mínimo, trocar as pessoas desses cargos de comando, colocando de preferência servidores de carreira, que merecem tal posto e que sejam justos.
Noutra senda, há que se averiguar os possíveis médicos “fantasmas” que ficam em vários lugares ao mesmo tempo e que recebem valores mensais exorbitantes da prefeitura. Médicos que, conforme fontes, não trabalham e mesmo assim ganham altos salários no final do mês. Tudo isso deve ser analisado pormenorizadamente, precisando, talvez, da abertura até mesmo de uma sindicância para uma fiscalização mais profunda.
Tudo isso, contudo, requer pulso firme, e a pergunta que fica é: Joaquim Teixeira terá coragem de encarar essa empreitada?
A resposta teremos mais a frente. Aguardemos.