A DEMOCRACIA MORRE NA ESCURIDÃO

Protesto do 15 de novembro toma corpo em frete ao Quartel General do Exército em Brasília

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Nesta terça-feira, 15, centenas de manifestantes se reúnem junto aos críticos do processo eleitoral que ocupam a praça dos cristais desde o fim do segundo turno das eleições.

Em mais um dia, manifestantes vão para a frente dos Quartéis Generais do Exército em protesto contra as eleições que já se findaram em 30 de outubro.

Nas redes sociais bolsonaristas, há inúmeros vídeos e imagens de apoiadores do presidente derrotado, Jair Bolsonaro, que ainda possuem esperança de que as forças armadas farão alguma coisa contra aquilo que eles chamam de “eleições fraudadas”, mesmo não havendo prova alguma de tal tese. Com roubas de verde e amarelo, eles tentam a todo custo repetirem o último dia 2, dia de finados, no qual a reunião de manifestantes, em frente ao Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, trouxe bastante atenção.

Hoje, 15 de novembro, dia da Proclamação da República, a manifestação que mais se sobressai é a em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, onde os apoiadores de Bolsonaro têm enfrentado chuvas e ventanias em prol de implorar aos militares uma reação. O acampamento na Praça dos Cristais, que possui dezenas de barracas e toldos, reúne agora bolsonaristas das mais diversas localidades do País, que viajaram de ônibus até a capital.

NOTA DAS FORÇAS ARMADAS

As forças armadas, depois de terem apresentado o relatório final sobre as urnas no qual nenhuma evidencia de fraude fora sido encontrado, emitiu uma nota na tentativa de não desamparar a massa de apoiadores do presidente. A nota adota um tom mais duro, mas deixa indiretas para atos antidemocráticos.

De acordo com os militares, “são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública”.

Os militares disseram ainda que “A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do Estado Democrático de Direito”.

“A construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo”, completou

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