Uma servidora da Agência Reguladora de Ji-Paraná registrou um boletim de ocorrência (BO), na última quarta-feira (27), contra o presidente da autarquia, Gileno Cerqueira, no qual relata estar sofrendo “perseguição”.
De acordo com o relato da servidora, Cerqueira tem insistido reiteradamente para que a vítima abandone sua função, mesmo após ela ter afirmado que não o fará. Alega ainda que o presidente estaria exonerando colegas e amigas da vítima que a apoiam, configurando perseguição e interferindo diretamente no ambiente de trabalho.
A vítima relatou que tais ações têm causado grande desconforto e comprometido sua segurança emocional e profissional, e solicitou medidas protetivas para garantir sua integridade física, psicológica e a manutenção de um ambiente de trabalho livre de perseguições e assédio.
Presidente nega acusações
Em nota, o presidente da autarquia, Gileno Cerqueira, alegou que a AGERJI “passa por mudanças profundas e estão sendo implantadas medidas, onde exigem tecnicidade para as funções e muitos servidores que não se adaptaram ao novo modelo de gestão foram exonerados.” (sic).
Cerqueira diz ainda lamentar “que atos administrativos possam gerar transtornos a imagem da Agência Reguladora” e afirma que a AGERJI “tem seus próprios canais de procedimentos internos para mitigar conflitos e por ser ligada ao gabinete do prefeito, o caminho legal de qualquer reclamação envolvente a Alta Administração seria o Prefeito Municipal, que é o órgão competente para abrir o processo disciplinar”.
“A AGERJI pede perdão pelo episódio que extrapolou a esfera administrativa. E volta a reafirmar que a nova gestão, tem dois objetivos a serem alcançados: resultado das ações e eficiência na prestação de serviços.”