À espera de ser contemplado com um ministério no futuro governo Lula (PT), o Solidariedade tem recebido sinalizações desanimadoras do núcleo de comando petista.
Diante desse cenário, lideranças da sigla têm se queixado de falta de reciprocidade por parte do PT, pois, segundo argumentam, o partido foi um dos primeiros a apoiar Lula e viu deputados deixarem a sigla por causa dessa decisão. Além disso, a legenda abriu as portas para a filiação de Geraldo Alckmin (PSB) para que se tornasse vice de Lula assim que deixou o PSDB.
“Fomos aliados desde o primeiro momento, mobilizamos a base sindical para ajudar na candidatura do Lula, aguentamos as críticas e ataques nos momentos de dificuldade, então seria importante ter o reconhecimento agora que a vitória aconteceu”, diz João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, central sindical vinculada ao Solidariedade.
A expectativa no Solidariedade é a de que um de seus filiados comande o Ministério da Previdência, de preferência Paulinho da Força, presidente da sigla.
Essa matéria foi publicada originalmente aqui.