Em ofício enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o Telegram pediu para que o magistrado reconsidere a decisão de bloquear o canal do vereador e deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG).
Os advogados do aplicativo afirmam, no mesmo documento, que muitas ordens da Corte voltadas à remoção de conteúdo são feitas com “fundamentação genérica” e de forma “desproporcional”.
Num dos trechos mais duros da petição, os representantes do Telegram afirmam que determinações de bloqueio integral de perfis pode representar censura. Eles sustentam que essa modalidade de punição “impede um espaço de livre comunicação para discursos legítimos, implicando em censura e coibindo o direito dos cidadãos brasileiros à liberdade de expressão”.
A manifestação ocorreu no inquérito que investiga atos antidemocráticos. Nela, o Telegram informa que cumpriu a determinação de Moraes em relação a três outros canais: dois deles vinculados ao apresentador Bruno Aiub, conhecido por Monark, e outro da influenciadora bolsonarista Paula Marisa.
O Globo