Hoje,18, às 10h da manhã, alguns vereadores de Ji-Paraná tiveram uma reunião com o Coordenador Regional da CAERD, Sr. Cézar, na qual foi tratado vários assuntos a respeito dos problemas que os moradores tem enfrentado no município e reclamado aos parlamentares. Os vereadores que compareceram à reunião foram a Dra. Rosana Pereira (Sem Partido), Brunno Carvalho (Solidariedade), Marcelo Lemos (PSD), Edisio Barroso (Solidariedade), Vera Marcia (PT), Janethe de Almeida (DEM) e Juscelia Dallapicola (PSDB).
DEMORA NA INSTAÇÃO DE ÁGUA
O primeiro assunto abordado na reunião, foi a demora nas instalações de água por parte da empresa. De acordo com a vereadora Rosana Pereira (Sem Partido), em alguns casos, a CAERD demora até mais de um mês para instalar os equipamentos necessários para o morador começar a receber água potável. Em resposta, o Coordenador afirmou que quando chegou na CAERD a quantidade de mão de obra era pequena e que hoje a empresa, em Ji-Paraná, conta com uma frota de 4 motos e 3 carros que ajudam no atendimento da população e locomoção dos funcionários, e que aos poucos vêm aumentando o efetivo. Ainda assim, a quantidade foi considerada pelos vereadores bem aquém do que o 2° maior município de Rondônia necessita.
O Coordenador da CAERD também disse que a empresa está contratando mais funcionários para ajudarem nas instalações de água nas residências do município.
CENTRALIZAÇÃO DOS RECURSOS
O vereador Marcelo Lemos (PSD) lamentou o fato dos recursos que a CAERD arrecada no município de Ji-Paraná, não ficarem na cidade. Para Lemos, o certo seria que ao menos 10% dos recursos arrecadados pela empresa, ficassem no município para uma eventual compra de materiais em caso de necessidade.
“Tem pessoas trabalhadoras, que querem trabalhar, mas não tem dinheiro para comprar um cano, e ai vocês ficam sem estrutura para fazer isso. Eu já conversei com servidores que estão lá prontos para trabalharem, mas só que se a gente não dar o cano, para eles fazerem ligação, não ligam. Hoje, não ligam. Tem caso lá entre a t13 e t12, que o empresário teve que dar o cano, não é um residencial, ele teve que dar toda a estrutura, e vocês (CAERD) foram lá e fizeram”, afirmou o vereador Marcelo Lemos.
Lemos também reclamou dos altos salários que servidores da CAERD recebem e afirmou ter servidores que ganham acima de 40 mil reais na empresa.
ESTAÇÕES DE TRATAMENTO
O Coordenador da empresa afirmou que, atualmente, Ji-Paraná conta com duas estação de tratamento de água, uma que produz 120 litros de água por segundo e a outra que produz 240 litros de agua por segundo. De acordo com o mesmo, o governo federal está construindo mais uma estação de tratamento que contará com uma capacidade de produção em 240 litros de água por segundo. Dessa forma, segundo o coordenador, quando a obra ser finalizada, com previsão de março do ano que vem, o segundo distrito de Ji-Paraná sairá do “sufoco” que se encontra hoje, devido a falta constante de água.
COBRANÇA DE 70% DE TAXA DE ESGOTO EM CIMA DO VALOR DA ÁGUA
Outro assunto que foi discutido é uma cobrança de 70% de taxa de esgoto que está chegando na conta dos moradores. O Coordenador da CAERD explicou que a cobrança só será feita, por enquanto, em Guajará-Mirim, Porto Velho, e no bairro Bosque dos Ipês, em Ji-Paraná. O Coordenador também afirmou que aquela mensagem que vem escrita na conta de água, vai para o Estado inteiro.
Contudo, a vereadora Rosana Pereira perguntou ao Coordenador se aquela taxa de esgoto em 70% em cima do valor da água seria cobrado de todos os cidadãos de Ji-Paraná quando o esgoto estiver pronto, e a resposta foi positiva. Ou seja, quando a rede de esgoto da cidade ficar pronta, todos os cidadãos terão que pagar uma taxa de 70% em cima do valor que vier a sua conta de água. Ou seja, se o morador gasta 100 reais com água, terá que pagar 70 reais só de taxa de esgoto.