Por redação
Um dos principais alvos do inquérito das “Fake News” no Supremo Tribunal Federal, sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, Daniel Silveira (PTB/RJ), ex-policial militar e aliado do presidente Bolsonaro, condenado à oito anos e nove meses de prisão pela Corte, em regime fechado, e à perda de direitos políticos, após ameaçar ministros nas redes sociais, quer passar de acusado para acusador.
Daniel foi anistiado pelo presidente um dia após a sua condenação pelo STF. Hoje, é pré-candidato ao Senado, e afirma que irá registrar sua candidatura e que não há nada que o proíbe legalmente disso. Daniel e outros acusados por Fake News disseram que vão ingressar com uma representação na Policia Federal contra Moraes por suposto crime de abuso de autoridade.
“Alexandre de Moraes nunca foi e nunca será um Juiz porque para ser um magistrado os principais qualificativos são a inércia e a imparcialidade. Ele não detém e não respeita a ambas e falta-lhe também inteligência jurídica, considerando o teor do processo que é nulo de pleno direito”, disse o deputado.
Os advogados dos réus afirmaram que não tiveram acesso ao processo, o que é crime.
O inquérito das Fake News foi instaurado em março de 2019, por decisão do ministro Dias Toffoli, então presidente do STF, e investiga ameaça e notícias falsas feitas por empresários, jornalistas e parlamentares.
