De acordo com a revista Forum, assessores próximos do presidente Jair Bolsonaro informaram que ele pode não ter condições de terminar o mandato, pois está “apático” e “depressivo”.
Paulo Pimenta confirmou à revista que Bolsonaro não consegue fazer reunião e “chora o tempo todo”.
O deputado federal Paulo Pimenta (PT) afirma ter relatos de dentro do governo que confirmam as informações. “Ele está absolutamente abalado emocionalmente e psicologicamente”, afirmou. “Tem uma mesa em que eles fazem reuniões, inclusive das bancadas, que ele tentou fazer duas ou três reuniões. Ele senta em um canto da mesa, os filhos quando estão participam, bota as mãos e deita a cabeça em cima e fica meia hora chorando e todos em volta ficam parados assistindo”, descreve.
O deputado alegou ainda que tentaram, “dois ou três dias depois fazer outra reunião, mas não deu. Ele sentou, embargou a voz, baixou a cabeça, chorou, chorou desesperado. Nunca mais fez uma reunião, não fala com ninguém, alterna o humor e abandonou completamente qualquer liturgia e qualquer função relativa ao cargo. A rigor estamos sem presidente”, encerrou.
O atual presidente perdeu a disputa no dia 30 de outubro para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi eleito presidente da República Federativa do Brasil, com mais de 59 milhões de votos, derrotando Jair Messias Bolsonaro (PL), que recebeu um pouco mais de 57 milhões de votos.
Lula vai para seu terceiro mandato como presidente, pois já foi presidente do Brasil de 2002 ao ano de 2010, ano no qual lançou a Dilma Rousseff (PT) para a presidência, a qual acabou sendo eleita e ficou a frente do País até 2016, quando foi impeachmada.
O petista estava preso condenado por corrupção, mas teve todos os seus processos anulados pelo Supremo Tribunal Federal. De acordo com a suprema corte, os processos haviam sido julgados por juizes incompetentes. Contudo, essa decisão do STF se deu depois de mais de seis anos em que os processos já estavam correndo.
Saindo da cadeia, Lula articulou sua volta para a política junto com vários políticos. Uma das alianças que causou grande espanto foi a com o Geraldo Alckmin (PSB), que fez críticas ferrenhas contra o petista durante anos. Alckmin, hoje, é vice-presidente de Luiz Inácio Lula da Silva.