Há mais de 25 anos como servidor de carreira, Antônio Marcos, conhecido como “Fuskão”, retorna pela terceira vez a Secretaria de Regularização Fundiária, pasta que possui atribuições importantes ao município.
O Fronteira conversou com o secretário que demonstrou otimismo com seu retorno ao cargo.
A Secretaria de Regularização Fundiária é uma pasta estratégica, pois é responsável por conceder escritura de terrenos.
“Nessas três vezes que eu assumi como secretário, eu quis me dedicar na parte de Regularização mesmo, aqueles lotes que não têm escritura pública e que a área não tem nenhum levantamento para liberação de escritura pública”, afirmou o secretário.
O secretário expõe a importância da Regularização de imóveis, afirmando ser algo que “beneficia diretamente a população”.
“Além de ter a escritura pública, que dá uma segurança jurídica, a pessoa pode fazer um financiamento pela caixa, ou uma outra instituição bancária; também pode fazer uma reforma com uma garantia bancária”, pontuou.
Fuskão diz ainda que a Regularização de imóveis é importante para fomentar a economia da cidade, uma vez que está diretamente ligada com a construção civil.
“A construção civil é responsável por uma fatia bem importante da economia da cidade. Se você andar nesses loteamentos por aí, verá o crescimento da cidade. As pessoas fazem o loteamento e a população vai construindo. Na medida que vai construindo, vai vendendo. É infinito os benefícios da Regularização de imóveis”, diz Fuskão.
“Meu desafio é regularizar áreas que não têm escritura pública”
O município de Ji-Paraná tem avançado nos últimos anos em matéria de Regularização de imóveis, mas ainda possui grandes desafios pela frente.
O secretário Antônio Marcos também citou várias localidades da cidade que não possuem escritura pública, como a região de Novo Horizonte, Habitar Brasil e Novo Urupá.
“Uma vez que o município permitiu que essas pessoas fossem para ali, precisa regularizar. Têm dezenas de loteamentos do município que precisa organizar. Então a minha prioridade, o meu desafio, é regularizar essas áreas que não têm escritura pública”, finalizou.