A DEMOCRACIA MORRE NA ESCURIDÃO

Marcelo Lemos (PSD) defende criação de comissão para investigar obras de esgoto em Ji-Paraná

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O vereador e vice-presidente da Câmara de Ji-Paraná, Marcelo Lemos (PSD), defendeu na sessão de ontem, 14, que a Câmara Municipal crie uma comissão para investigar as obras de esgoto que vem sendo promovidas na cidade.

As obras de esgoto tem causado prejuízos a população do município. A empresa Gaspar, responsável por realizar o projeto, vem cortando todo o asfalto da cidade e deixando os buracos abertos. Várias imagens de veículos que caíram em valas tem viralizado nas redes sociais. 

“JÁ NÃO PODEMOS ACEITAR MAIS”

O vereador afirmou que a situação, principalmente do segundo distrito, está calamitosa e “não tem como mais andar” pelas ruas.

“Já não podemos aceitar mais. Já não podemos ficar só falando. Eu acho que a gente tem que tomar uma providência, porque muito se fala, coloca a culpa no executivo, coloca a culpa no governo, mas a situação não se resolve. No segundo distrito não tem como mais andar (…) abre valas, abre valas, e a população não consegue mais entrar dentro de suas casas. Motoqueiros caindo, carros estourando amortecedor (…) tem local que está intransitável”, disse o parlamentar. 

O vice-presidente da Câmara continuou dizendo que em alguns locais as valas estão abertas há mais de 90 dias e propôs a abertura de uma comissão.

A gente pode criar uma comissão para poder acompanha a situação, fazer a nossa parte (…) não tem como andar mais, você vai lá na t-15/t-16 lá embaixo não consegue mais colocar o carro dentro de casa. É direto a população mandando vídeo e cobrando a gente. Eu quero colocar aqui aos nobres pares vereadores, para a gente criar uma comissão e acompanhar isso, eu me coloco a disposição. Não adianta a gente ficar jogando para A ou para B que não vai resolver, quem esta pagando a conta é a população, que não entra em suas casas, pessoas caindo de moto, tendo acidente”, completou Lemos.

“NÃO TEM CRONOGRAMA”

O parlamentar afirmou também ser necessário um cronograma para que as obras sejam feitas de maneira correta e disse que não há cronograma por parte da empresa.

“O que não tem? cronograma. Tem que ter cronograma. Se abriu 5 metros, fecha 5 metros. Não adianta abrir 100 km e deixar a cidade toda estourada (…) a gente tem que fazer a nossa parte e eu estou me colocando a disposição para a gente fazer a nossa parte que é fiscalizar”, finalizou o vereador.

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