A DEMOCRACIA MORRE NA ESCURIDÃO

Presidente do TCE convoca todos os vereadores e secretários de Ji-Paraná para uma reunião à portas fechadas

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O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, Paulo Curi Neto, convocou todos os vereadores e secretários de Ji-Paraná-RO para uma reunião à portas fechadas. A reunião vai acontecer no auditório da Secretaria Municipal de Educação, às 14h.

De acordo com o Secretário de Educação, Marcos Pereira dos Santos, um dos assuntos a ser tratado será o PAIC (Programa de Alfabetização na Idade Certa), que é um modelo de ensino criado pelo Tribunal de Contas no pós-pandemia para ajustar as deficiências em leitura e escrita de crianças do primeiro ao terceiro ano da educação infantil. 

O Fronteira também entrou em contato com o Secretário de Governo, Fábio Gonçalves, que afirmou que a reunião também englobará o ICMS Educacional, que premia o município que apresenta a melhor qualidade de ensino e avalia indicadores como o Índice de Qualidade da Educação Municipal (IQEM), constituído pela taxa de aprovação dos alunos do 1° ao 5° ano do ensino fundamental.

Visita ao gabinete do conselheiro Wilber Coimbra

A reunião convocada pelo presidente do Tribunal de Contas, Paulo Curi Neto, se dá um dia após a visita que o prefeito em exercício, Joaquim Teixeira (PL), fez a sede do Tribunal de Contas na capital Porto Velho-RO, juntamente com o Secretário de Governo, Fábio Gonçalves, e o Secretário de Administração, Jeferson Lima Barbosa. A equipe visitou o gabinete do Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra, o qual é relator de inúmeros processos envolvendo a prefeitura de Ji-Paraná.

Após o afastamento do prefeito Isau Fonseca, o Tribunal de Contas intensificou as visitas na prefeitura da cidade, requisitando inúmeros processos para averiguação. Em discurso na tribuna da Câmara Municipal, Joaquim Teixeira afirmou que será transparente em sua gestão.

“Não adianta eu vir aqui pintar um quadro que não é verdadeiro. Eu preciso ser verdadeiro. Eu assumi esse cargo com responsabilidade. Tudo o que faço procuro fazer com responsabilidade, porque eu tenho CPF, tenho amigos nesse município, tenho família nesse município, tenho pessoas que acreditam em mim”, pontuou.

“Não pensam, senhores e senhoras, que eu vou fazer fantasias mentirosas, que eu não vou fazer. Doa em quem dor, se alguém fizer alguma coisa errada vai pagar pelo erro. Final de conversa”, completou Joaquim.

No dia 28 de julho, o prefeito em exercício cancelou um termo de colaboração de R$ 33 milhões que a prefeitura de Ji-Paraná havia firmado com uma Organização Social da Bahia (BA), sob a gestão de Isau Fonseca. O termo de colaboração estava suspenso pelo Tribunal de Contas desde março.

 

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