A DEMOCRACIA MORRE NA ESCURIDÃO

Quase R$ 3 milhões foram investidos pelo PCC para sequestrar, torturar e matar Sérgio Moro, mulher e filhos

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Segundo uma apuração do portal UOLo PCC chegou a investir quase R$ 3 milhões para realizar um atentado contra o atual senador, Sérgio Moro (União Brasil).

O valor foi usado para que chácaras, veículos blindados e armas fossem comprados para montar uma estrutura na Região Metropolitana de Curitiba, terra natal do senador.

Segundo as investigações, a facção iniciou os planos ainda no ano passado, entre julho e outubro, levantando endereços que eram ligados à família de Moro.

O objetivo dos criminosos era matar Moro, a mulher dele, Rosangela, e os filhos do casal.

Depois de descobrir o plano, o MP de São Paulo compartilhou as informações com a Polícia Federal. De acordo com as investigações, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam feitos para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

O promotor alvo do PCC era o Lincoln Gaykia, do MP de São Paulo em Presidente Prudente. Ele é o principal investigador da facção criminosa no país.

O grupo do PCC responsável pela operação era a Sintonia Restrita. É uma espécie de  “setor de inteligência” que funciona como uma ampla rede de criminosos.

Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília. Enquanto isso, no pacote anticrime proposto por Moro, havia a proibição da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais. Isso teria irritado profundamente o PCC e outras facções criminosas.

Operação

Os mandados da Operação Sequaz são cumpridos em cinco unidades da Federação: Rondônia (RO), Paraná (PR), Distrito Federal (DF), Mato Grosso do Sul (MS) e São Paulo (SP). Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.

O senador Sergio Moro postou uma mensagem confirmando a ameaça a eles e familiares e prometeu falar sobre o assunto ainda hoje.

Com informações do Metropoles

 

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