O final da segunda-feira foi marcado por atos de vandalismo promovidos por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília. Eles tentaram invadir a sede da Polícia Federal (PF) e entraram em confronto com oficiais da entidade. Nessa matéria você vai saber tudo que precisa sobre o evento.
Por que bolsonaristas invadiram a PF?
O grupo de bolsonaristas se revoltou com uma prisão efetuado, acompanhe a linha do tempo:
- Indígena envolvido em ato antidemocrático é preso
- Prisão do indígena revolta apoiadores do ato e de Bolsonaro
- Cerca de 200 pessoas se reuniram e partiram para a invasão
- O grupo de bolsonaristas portava, principalmente, armas de madeira
- A ida para frente do prédio da PF gerou caos em Brasília
- Vias de acesso ao local foram fechadas, complicando o trânsito
- Por conta da agressividade dos invasores, a Polícia Militar foi ativada
- Houve confrontos entre policiais e manifestantes
- Carros e ônibus foram incendiados
- Manifestantes tentaram jogar ônibus em chama de uma ponte
- Cogitou-se que Lula teria de deixar hotel no qual estava de helicóptero e escoltado
Quais armas foram apreendidas com os bolsonaristas?
- Barras de madeira
- Bombas caseiras
- Pedras
- Fogos de artifício
Qual o saldo de destruição dos bolsonaristas?
- Dezenas de carros incendiados
- Ao menos dois ônibus incendiados
- Ao menos duas pessoas ficaram feridas
Quem é o indígena preso que gerou a revolta dos bolsonaristas?
José Acácio Serere Xavante tem 42 anos e é natural do Mato Grosso e filiado ao Patriotas. Ele foi candidato a prefeito de Campinápolis, município situado a 658 quilômetros de Cuiabá. Ele teve apenas 689 votos e não foi eleito. Nas redes sociais, o Serere Xavante se apresenta como pastor evangélico e missionário da Associação Indígena Bruno Ômore Dumhiwê.
Por que o indígena foi preso?
STF determinou prisão temporária por 10 dias para José Acácio Serere Xavante por ele incentivar e participar de atos antidemocráticos. O pedido de prisão temporária partiu da Procuradoria-Geral da República e foi determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De acorco com Moraes, Serere Xavante convocou manifestantes armados a agirem para impedir a diplomação dos eleitos, realizada nesta segunda.
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