Por redação
Pedro Castillo é o segundo presidente com maior índice de reprovação na américa, ficando atrás apenas de Licolás Maduro, da Venezuela. Com apenas 11 meses de mandato, possui aprovação de apenas 19% e rejeição de 71%. Maduro possui aprovação de 15%.
O que mais vem pesando contra o presidente do Peru é as acusações de corrupção. Segundo uma pesquisa do Instituto de Estudos Peruanos, apenas 29% acham que não há corrupção no governo, contra 81% que acham que há, sim, corrupção.
Durante o governo, Castillo foi acusado de vários esquemas de corrupção, que estão todos relatados em um documento produzido pelo Congresso, o qual possui 362 páginas. Antes de Castillo, os últimos quatro presidentes do País também estiveram manchados de corrupção, como desvios de empreiteiras.
Dentre os crimes que Castillo é acusa, esta o direcionamento de licitação de um ponte para seu sobrinho, Fray Vázquez Castillo, que está foragido; a pressão por promoção de militares amigos dele, conforme mostra mensagens de WhatsApp que vazaram na imprensa; e pedido para que subordinados, como o ex-chefe de gabinete Bruno Pacheco, fizesse manobras para beneficiar empresas amigas e cobrado por trabalhos não realizados. O Ministério Público teria encontrado 20 mil dólares dentro do banheiro do gabinete de Pacheco, dentro do Palácio do Governo. Bruno Pacheco também está foragido.
As linhas de investigações apontam crimes como tráfico de influência, organização criminosa, negociação incompatível com suas funções e aproveitamento indevido. Em que pese aja todas essas investigações, a constituição peruana não permite que o presidente seja acusado, e sim, apenas investigado de maneira preliminar, conforme veiculado pela Crusoé. Castillo abandonou, nesta semana, seu partido “Peru Livre”, cujo líder é Vladimir Cerrón, que havia pedido sua saída.